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Lula é recepcionado por apoiadores na Ilha do Leite, mas protestos contra privatização do metrô também é pauta

Apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram, na tarde desta quinta-feira (14), nas imediações do Hospital Ariano Suassuna

Adelmo Lucena

Publicado: 14/08/2025 às 17:07

Frente do Hospital Ariano Suassuna/Marina Torres/DP Foto

Frente do Hospital Ariano Suassuna (Marina Torres/DP Foto)

Apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram, na tarde desta quinta-feira (14), nas imediações do Hospital Ariano Suassuna, na Ilha do Leite, área central do Recife, para acompanhar a chegada dele ao centro hospitalar. Temas como a privatização do metrô do Recife, obras feitas em gestões anteriores e investimentos na saúde foram pontuados pelos eleitores.


Na ocasião, o presidente deixou o local de carro e acenou para os apoiadores que o aguardavam em frente ao estacionamento. O cantor e compositor José Artur Nascimento chegou ao hospital uma hora antes para tentar ver novamente o presidente Lula e elogiou a transposição do Rio São Francisco, que capta água e a transporta para bacias hidrográficas do Nordeste setentrional, nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.


“Vim aqui ver o presidente que realmente olha para o Nordeste e que nos trouxe água. Tive a felicidade de ver a primeira bomba funcionando lá no Rio São Francisco e jorrando água para todo o Nordeste. A água sai de Floresta, minha terra, e vai até Natal, no Rio Grande do Norte. Um empreendimento que jamais um presidente teve a coragem de fazer”, afirmou.


Em contrapartida, ele também criticou a possibilidade de privatização do Metrô do Recife. “Trabalhei oito anos no Metrô do Recife. Estão desmontando para privatizar. Sou contra a privatização porque é a coisa mais perversa que existe. As prestadoras de serviço que trabalham com privatização usurpam todos os direitos dos trabalhadores”, pontuou.


Já a técnica de enfermagem Jackeline Mesquita, de 54 anos, elogiou a iniciativa do governo federal de renegociar dívidas de operadoras de planos de saúde com a União, que somam mais de R$ 3 bilhões. Parte desse passivo será quitada por meio da oferta de consultas e procedimentos gratuitos para a população, via convênio com o SUS.


“Eu, que sou da área da saúde, aprovo essa decisão. Tenho plano de saúde e não preciso de atendimento pelo SUS, mas tem quem precise, e tenho essa empatia. Ele sempre faz o melhor tanto para a classe alta quanto para a média e a baixa. Ele também não deixa os empresários na mão”, disse.


A agenda de Lula no hospital integra o lançamento do Agora tem Especialistas, programa do Ministério da Saúde que busca ampliar a oferta de atendimento médico especializado vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa terá foco em áreas como oftalmologia, otorrinolaringologia, cardiologia, ortopedia, ginecologia e oncologia.

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