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Quantidade de policiais penais e qualidade da água são problemas em presídio no Recife, aponta MPF

A inspeção foi realizada no Presídio Leonardo Lago (PLL), localizado no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste. O relatório da visita será encaminhado aos órgãos competentes do governo de Pernambuco e ao Poder Judiciário

Diario de Pernambuco

Publicado: 05/11/2025 às 17:08

Presídio Leonardo Lago (PLL), localizado no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste/Reprodução/Google Street View

Presídio Leonardo Lago (PLL), localizado no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste (Reprodução/Google Street View)

Salas de aula apenas para o nível básico de ensino, falta de biblioteca, baixa quantidade de policiais penais por turno e a não existência de médico psiquiatra para atender os detentos.


Esses alguns são problemas apontados pelo Ministério Público Federal (MPF), durante uma inspeção realizada no Presídio Leonardo Lago (PLL), localizado no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife.


O presídio possui cinco pavilhões e 561 detentos, sendo 11 em domiciliar e 550 na unidade. (a capacidade é para 954 vagas).

A ação aconteceu na semana passada e foi divulgada, nesta quarta (5), pelo MPF, que integra o Conselho Penitenciário de Pernambuco (Copen/PE), responsável pela inspeção.

Ainda segundo o MPF, os conselheiros anotaram reclamações dos presidiários relativas a problemas de ventilação nas celas e qualidade da água disponibilizada para consumo.


O relatório da visita será encaminhado aos órgãos competentes do governo de Pernambuco e ao Poder Judiciário.

Vistoria


Durante a vistoria, foram verificadas as condições da estrutura física e dos serviços prestados no local.


Essa foi a segunda visita técnica deste ano às unidades prisionais do Grande Recife. Outras estão previstas para serem realizadas até o fim do ano.


O MPF é representado no Copen pela procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes.
Além dela, participaram da inspeção o presidente do Conselho, Jorge da Costa Pinto Neves, o promotor de Justiça Fernando Falcão Ferraz Filho, o defensor público da União Geraldo Vilar Correia Lima Filho e os advogados Albenice Gonçalves e Marcelo Galvão Vaz Canuto Mendes. Todos são conselheiros do Copen/PE.


Ao longo da vistoria, os conselheiros analisaram as celas, área destinada ao banho de sol, salas de aula, parlatório, cozinha, ala disciplinar, área destinada a encontros íntimos, administração, guarda externa, guarita, sala de policiais penais, módulo de saúde dos cinco pavilhões do presídio, entre outros espaços.


Também foram verificados o serviço de atendimento à saúde, as condições de alimentação e higiene, as opções de trabalho e educação disponíveis para os internos, bem como o andamento dos programas para remissão da pena, entre outros aspectos.

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