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Sem consenso, PT tem cinco candidatos ao comando do partido

Desejo do presidente Lula era ter candidatura unificada para o comando nacional do PT

Por Estadão Conteúdo

Ricardo Stuckert / PR
Lula acredita que conciliação é importante para a eleição de 2026

Depois de sete anos sem eleições internas para o comando nacional, o PT prepara eleições diretas para escolher o presidente do partido, que já completou 45 anos de existência. Ao longo do tempo, a legenda já esteve na extrema esquerda, ao lado da "luta dos trabalhadores" e contra a exploração capitalista, e já se associou ao centro para poder governar.

Caracterizou-se pelas mais de dez tendências que chegou a ter e por ser a sigla de um único comandante: Luiz Inácio Lula da Silva, o operário que saiu do chão da fábrica e virou presidente da República.

Agora, mesmo diante do desejo de Lula de ter uma candidatura unificada, cinco nomes - Edinho Silva, Valter Pomar, Romênio Pereira, Rui Falcão e Washington Quaquá - já se colocam na disputa pelo comando do partido.

Se depender de Lula e do atual interino, o senador Humberto Costa (PT-PE), os caciques petistas vão trabalhar para unir as candidaturas em torno do ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva que já foi ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) no governo de Dilma Rousseff.

Ainda na última quarta-feira (7), Costa se reuniu com um dos TSE) até 4 de outubro de 2024, o PT tinha 1.653.361 filiados. O mandato de presidente do PT é de 4 anos, sendo permitida até uma reeleição. Essa regra vale também para presidentes de diretórios estaduais e municipais. Trata-se de uma regra interna na legenda. Na lei brasileira, nada impede partidos de reelegerem seus dirigentes indefinidamente.