Trump quer transformar EUA em 'superpotência' do Bitcoin, cripto e IA para enfrentar China
"Seremos a maior liderança global em bitcoin, cripto e IA. Do contrário, a China pegará esse lugar", disse o presidente dos EUA
Publicado: 05/11/2025 às 18:11
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (CHANDAN KHANNA / AFP)
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que pretende transformar o país em uma "superpotência" do setor cripto e de inteligência artificial (IA) para enfrentar a China na corrida tecnológica global, ao discursar no fórum America Business nesta quarta-feira, 5, em Miami. Segundo ele, os EUA já lideram "todos os países" em inteligência artificial (IA), mas é necessário mais investimento, principalmente para "dobrar o fornecimento de energia" de data centers.
Quanto ao setor cripto, Trump mencionou as políticas de desregulação e fortalecimento do setor nos EUA, alegando que elas foram responsáveis para "tirar a pressão do dólar". "Seremos a maior liderança global em bitcoin, cripto e IA. Do contrário, a China pegará esse lugar", alertou.
O republicano defendeu ainda que a desregulação da economia ajudará na criação de empregos no setor privado dos EUA durante sua gestão, o que considera "correto" e "saudável" para o mercado de trabalho. "Se maior parte fosse do setor público, não teríamos um país, teríamos?", ponderou.
O presidente americano também destacou o foco da sua gestão em ampliar gastos com defesa e aprimorar equipamentos militares para manter desempenho superior ao de outros países. "Não queremos entrar em guerras, só nos fortalecemos. Rússia está em um distante segundo lugar e China está em terceiro, mas pode nos alcançar em alguns anos se não investirmos", disse.
Trump falou brevemente sobre esforços por um acordo de desnuclearização entre EUA, Rússia e China, mas sem entrar em detalhes, e sobre as operações para combater o narcotráfico, alegando que não é uma luta "apenas contra a Venezuela". O presidente também voltou a destacar seus esforços por acordos de paz pelo mundo, afirmando que encerrou guerras "sem qualquer ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU)".