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Netanyahu viaja aos EUA para se reunir com Trump

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve ser pressionado por Donald Trump aceitar o cessar-fogo

Isabel Alvarez

Publicado: 07/07/2025 às 11:39

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu/SEBASTIAN SCHEINER / AFP

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (SEBASTIAN SCHEINER / AFP)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reúne nesta segunda-feira (5) na Casa Branca com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na chegada aos EUA, Netanyahu será recebido pelo embaixador israelense Yechiel Leiter, pelo cônsul-geral em Nova Iorque Ofir Akunis e pelo embaixador-adjunto Eliav Benjamin.

Netanyahu deve ser pressionado pelo líder norte-americano a aceitar o cessar-fogo, no entanto até o momento ele se recusa a fazer algumas alterações que foram propostas pelo Hamas. “Estamos a trabalhar para um acordo nos nossos termos. O significado de segurança para Israel passa pela eliminação total das capacidades militares e de governação do Hamas. O Hamas não estará lá”, prometeu, enquanto a sua equipe de negociadores está no Catar para novas rondadas de contatos indiretos.

Trump, avançou que o acordo de trégua deve ser fechado esta semana e possibilitará a libertação de vários reféns na Faixa de Gaza.

Esta é a terceira visita do premiê ao presidente Donald Trump em apenas seis meses. Na agenda deste encontro, além do acordo de cessar-fogo proposto por Washington também na pauta das conversações estará o Irã e a tentativa de expandir os Acordos de Abraão.

Por outro lado, várias organizações de judeus progressistas e expatriados israelenses convocaram protestos em Washington e Nova Iorque. Em frente à Casa Branca, grupos como a T’ruah, a J Street e o movimento UnXeptable dizem que querem se escutados. “Vamos erguer a nossa voz e exigir ação”, reivindicam.

Os grupos pedem o fim da guerra em Gaza, a libertação dos reféns e a entrada urgente de ajuda humanitária no enclave palestino. Em Nova Iorque, o protesto está previsto junto ao consulado israelense, impulsionado por redes que se formaram desde 2023 para contestar a reforma judicial promovida por Netanyahu.

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