Cachopa levanta a bola da Seleção Brasileira na VNL
Em meio à ausência do campeão olímpico e capitão, Bruninho, camisa 14 assume a responsabilidade e desponta como principal jogador do torneio na função. Ele é caminho para a vitória contra a Itália, neste sábado (28/6), às 19h
Publicado: 28/06/2025 às 10:27

Fernando Cachopa, jogador da Seleção Brasileira (Divulgação/CBV)
A ausência de Bruninho, capitão do ouro olímpico nos Jogos do Rio-2016, não é desculpa para Seleção Brasileira no primeiro compromisso rumo a Los Angeles-2028. A campanha consistente na Liga das Nações de Vôlei (VNL), com cinco vitórias e uma derrota, passa justamente pela posição consagrada pelo filho do técnico Bernardinho. Hoje, Fernando Cachopa é o cara do setor, responsável por levantar a bola do Brasil neste início de ciclo. Neste sábado (28/6), às 18h, o gaúcho de Caxias do Sul é um dos caminhos para a vitória sobre a Itália, pelo penúltimo confronto da segunda semana, em Chicago, nos Estados Unidos. O SporTV2 transmite.
Além de contribuir com bolas redondas para o ataque da companhia orquestrada por Bernardinho, Cachopa é um dos responsáveis por manter os companheiros ligados e enérgicos durante as partidas. Ele é visto como "inquieto", no bom sentido. Durante as comemorações, costuma chacoalhar companheiros. "Tento passar essa energia para eles o tempo inteiro. Em treino, muitas vezes, e em jogo, principalmente. E, assim, acontece. Às vezes, extrapolo um pouquinho (risos), tenho que dar um chacoalhão. Eu acho que é o momento certo de fazer, sobra oportunidade, ali eu faço. E não sei, talvez seja uma maneira de empurrar, de dar um empurrãozinho para a galera também. Uma motivação a mais", explica.
Cachopa é um dos seis remanescentes da campanha na Olimpíada de Paris. Enxerga não haver mais tantos talentos individuais como em grupos anteriores, mas destaca a qualidade do coletivo com 14 jogadores relacionados para cada partida. "O Darlan, por exemplo, é um atacante que se destaca. Mas precisamos trabalhar como conjunto para a coisa dar certo. Nos outros anos, tínhamos mais talvez talentos individuais que talvez se fossem para o saque decidissem uma partida no saque, pegassem todas as bolas ali", analisa.
"Hoje, não, precisamos trabalhar muito como conjunto, eu acho que essa parte de grupo a gente precisa desenvolver bastante. E acho que esse é o pensamento mais ou menos que a gente tem tentado, entre nós atletas e o estafe com os atletas, criar. A coisa mais importante é o grupo e o grupo crescer junto", completa.
Depois do duelo contra a Itália, a Seleção Brasileira medirá forças com a Polônia, amanhã, às 18h. A partida contra os atuais vice-campeões mundiais e olímpicos vale a liderança.

