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Economia
Empregos

Pernambuco cria mais de 7 mil empregos formais em julho

Setor de serviços liderou as contratações com 2.825 contratações no período

Diario de Pernambuco

Publicado: 27/08/2025 às 18:56

O saldo de contratações no estado foi puxado pelo setor de serviços, que foi responsável pela geração de 2.825 postos formais, seguido por indústria (1.262) e agropecuária (1.258). 
/Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O saldo de contratações no estado foi puxado pelo setor de serviços, que foi responsável pela geração de 2.825 postos formais, seguido por indústria (1.262) e agropecuária (1.258). (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pernambuco fechou o mês de julho com o saldo positivo de 7.377 empregos formais, resultado da diferença entre o número de 58.008 admissões e 50.631 desligamentos no período, alcançando a 6ª posição no ranking nacional. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em relação a julho de 2024, o estado registrou queda de 5,6% nas contratações, quando o estado criou 7.820 empregos formais. Nos sete primeiros meses deste ano, Pernambuco somou 33.057 vagas formais, número mais alto que o obtido no mesmo período do ano passado (26.111).

O saldo de contratações foi puxado pelo setor de serviços, que foi responsável pela geração de 2.825 postos formais, seguido por indústria (1.262) e agropecuária (1.258).

Em relação ao gênero, os homens responderam pela maioria das contratações no mês, com 60,7% das contratações (4.492), já as mulheres representam 39%, com 2.885.

Salário 

Em julho, o destaque no estado ficou para o salário médio de admissão, que chegou a R$ 2.042,72, o maior do Nordeste, atrás do Piauí (R$ 2.026,48). Além disso, o valor registrou um crescimento de 5,21% em relação ao mês de junho e de 6,76% em comparação com julho do ano passado.

Recife lidera as contratações no ano

No mês, o Recife foi responsável pelo saldo positivo de 842 empregos, resultado de 19.170 admissões e 18.328 desligamentos, aumentando o estoque de empregos na cidade para 576.508.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a capital pernambucana registrou o saldo de 15.908 empregos formais. O número é cerca de 50% do total registrado no em Pernambuco no período, que foi de 33.057 postos.

Em relação aos setores, o saldo de empregos no Recife em julho também foi puxado por serviços (601), seguido pelo grupo Construção Civil, que apresentou saldo positivo com 242 de vagas e pela Indústria (116).

Em relação ao gênero, a capital segue a mesma tendência do estado. No período, os homens responderam por 74% do saldo de vagas (623), enquanto as mulheres representaram 26% (219).

“Recebemos essa notícia com alegria, embora não com surpresa. Consideramos que este resultado é fruto do trabalho que a governadora Raquel Lyra tem desenvolvido desde o início de sua gestão. Destacamos o apoio consistente ao setor produtivo, a simplificação das normas tributárias, a melhoria do ambiente de negócios e, especialmente, a retomada dos investimentos em infraestruturas essenciais para o estado. Essas ações visam transformar, de forma estrutural, a geração de empregos em Pernambuco.”, disse o Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, por meio da assessoria de imprensa da secretaria.


O secretário de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Emmanuel Fernandes (Manuca de Zé do Povo), também destacou os avanços. “Os números divulgados pelo Novo Caged confirmam que Pernambuco segue avançando na geração de empregos e na valorização do trabalhador. Em julho, alcançamos o maior salário médio de admissão do Nordeste, no valor de R$ 2.042,72, além de criar 7.377 novas vagas formais. Isso não acontece por acaso: é resultado do trabalho integrado para qualificar a mão de obra, apoiar os empreendedores e atrair investimentos. Nosso compromisso é continuar fortalecendo o mercado de trabalho, para que mais pernambucanos tenham acesso a oportunidades de qualidade e perspectivas de crescimento profissional", disse.

 

Brasil


Em julho, o país registrou saldo 129.778 postos de trabalho com carteira assinada. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o país registrou queda de 32,2% nas contratações, quando o país registrou 191.373 postos de trabalho.

Em comparação aos outros meses de julho avaliados pelo Novo Caged (desde 2020), esse foi o menor volume de vagas desde 2020, quando o país gerou 108.476 vagas.

Já em relação ao acumulado do ano, de janeiro a julho foram abertas 1.347.807 vagas. O resultado é 10,35% mais baixo que no mesmo período do ano passado e também o menor número desse período desde 2023.

Na análise dos setores, o setor de serviços puxou as vagas com a abertura de 50.159 postos, seguido pelo comércio, com 27.325 postos criados no período. Já em terceiro lugar, está a indústria com a criação de 24.426 postos de trabalho.

Com informações da Agência Brasil*


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