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BANCO CENTRAL

Galípolo reforça defesa de independência financeira do BC após invasão da C&M

Na visão do presidente do Banco Central, as instituições financeiras devem ficar cada vez mais suscetíveis a fraudes, o que reforça a necessidade de investimento em segurança digital

Raphael Pati - Correio Braziliense

Publicado: 08/07/2025 às 19:52

Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo/Ed Alves/CB/D.A Press

Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo (Ed Alves/CB/D.A Press)

O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Gabriel Galípolo, voltou a defender a independência financeira da autarquia após comentar sobre a invasão aos sistemas da C&M Software, nesta terça-feira (8/7). Na visão do chefe da política monetária, as instituições financeiras devem ficar cada vez mais suscetíveis a fraudes, o que reforça a necessidade de investimento em segurança digital.

“O Banco Central tem condições de fazer e que se fiscalize aqueles recursos da maneira que se achar mais transparente ao público”, disse o presidente da instituição sobre os recursos destinados à segurança dos bancos e instituições financeiras, que atualmente são controlados pelo governo federal.

Galípolo ainda citou o exemplo das criptomoedas, que de acordo com as investigações até o momento, teriam sido utilizadas pelos criminosos que entraram no sistema da C&M para lavar dinheiro, após os desvios dos recursos.

“Então precisa ter todo um processo de regulamentação, observância e fiscalização que precisa ser feito, que está sendo discutido agora, exatamente”, disse, ainda, o presidente do BC.

A autonomia orçamentária e financeira do Banco Central faz parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023, que ainda está em análise no Senado Federal. Apesar de ser defendida tanto por Galípolo quanto pelo ex-presidente Roberto Campos Neto, a medida ainda encontra dificuldades para avançar, sobretudo por servidores da autarquia.


Confira as informações no Correio Braziliense.

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