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Fortalecer a governança global e criar juntos um futuro promissor para a humanidade

No dia 1º de setembro, na Reunião "Organização de Cooperação de Shanghai Plus", o presidente da China, Xi Jinping, proferiu um discurso importante e propôs a Iniciativa de Governança Global (IGG)

Lan Heping

Publicado: 23/09/2025 às 10:48

O presidente chinês, Xi Jinping. Foto: Johannes Eisele/Arquivo/AFP/Foto: Johannes Eisele/Arquivo/AFP

O presidente chinês, Xi Jinping. Foto: Johannes Eisele/Arquivo/AFP (Foto: Johannes Eisele/Arquivo/AFP)

Lan Heping
Cônsul-Geral da República Popular da China em Recife

No dia 1º de setembro, na Reunião "Organização de Cooperação de Shanghai Plus", o presidente da China, Xi Jinping, proferiu um discurso importante e propôs a Iniciativa de Governança Global (IGG). A IGG marca mais um importante bem público oferecido pela China à comunidade internacional, após a Iniciativa de Desenvolvimento Global, a Iniciativa de Segurança Global e a Iniciativa de Civilização Global. Esta importante iniciativa aponta a direção correta e os caminhos práticos para a reforma e construção do sistema de governança global, oferecendo um forte impulso para a criação de um sistema mais justo e equitativo, além de promover o avanço conjunto rumo a uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade. Desde sua proposta, a iniciativa tem sido amplamente acolhida por diversas partes.


A IGG surge no momento certo. Este ano marca o 80º aniversário da vitória na Guerra Antifascista Mundial e da fundação das Nações Unidas (ONU). Oitenta anos atrás, a comunidade internacional, refletindo profundamente sobre as lições dolorosas das duas guerras mundiais, decidiu criar a ONU, iniciando uma nova era na prática da governança global e fazendo uma contribuição histórica para a paz e o desenvolvimento mundiais. O cenário internacional atual é marcado por turbulências e mudanças entrelaçadas, enquanto a ONU e o multilateralismo sofrem fortes impactos, e o déficit de governança global continua a se ampliar. A IGG responde às questões do nosso tempo, orienta a direção das transformações e atende às necessidades urgentes do mundo atual.


A IGG está alinhada com as expectativas comuns da grande maioria dos países. Os cinco princípios centrais da IGG — aderir à igualdade soberana, cumprir o Estado de direito internacional, praticar o multilateralismo, advogar a abordagem centrada no povo e focar em tomar ações reais — seguem a mesma linha dos propósitos e princípios da Carta da ONU, abordando de forma precisa os problemas e desafios enfrentados atualmente pela governança global, além de responder sistematicamente à questão da governança global: quem governa, como governa e para quem governa, com forte relevância prática e capacidade de liderança. A iniciativa visa servir melhor aos interesses de todos os países, especialmente os países em desenvolvimento.


A China e o Brasil, como os maiores países em desenvolvimento do hemisfério oriental e ocidental, mantêm uma boa cooperação em plataformas multilaterais como a ONU, o G20 e o mecanismo dos BRICS. A China e o Brasil devem assumir as responsabilidades de seu tempo e, juntamente com os outros países do Sul Global, promover inequivocamente o multilateralismo, proteger as regras internacionais, defender com toda a firmeza os interesses comuns dos países em desenvolvimento, enfrentar desafios globais com cooperação, tornar a governança global mais justa e equitativa e contribuir para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento comum do mundo.

 

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